Minha filha, você é uma princesa! Você tem direito de ter o que quiser e quando quiser. Se qualquer amiguinha sua tentar ostentar algum bem material, avise-me que compro um para você. Posso dividir o valor em 24X, mas por você eu faço tudo, minha filha, celulares, tablets, festas, roupas, intercâmbios caros para você voltar achando que é fluente em algum idiota e melhor do que outras pessoas por ter saído do país. Você é jovem, precisa aproveitar a vida que eu não tive, e não vou deixar você não ter o que os outros têm.
Minha filha, você é uma princesa! Tem todo direito de se vestir como quiser, ter o celular que quiser, postar a foto que quiser nas redes sociais, mesmo as com shortinho curto, sutiã apertado para ressaltar os seios precoces e o dedinho na boca. Não importa seus 12 anos de idade, você pode! E se alguém criticar, não aceite! O corpo é seu e você merece apenas elogios por tudo que faça. Você merece aceitação e curtidas. É seu direito!
Meu filho, você é um príncipe! Mandei você para escola apenas para se divertir um pouco. Não deixe ninguém levantar a mão para você. Não deixe ninguém dizer o que você tem que fazer, inclusive uns tais de professores metidos a ensinar o filho dos outros o que é certo ou errado. Se algum desses professores exigir de você mais do que eu exijo de você em casa (comer, beber, dormir, e usar a internet), vá para cima! Exija seus direitos! Nem que para isso você tenha que dar um soco neles. Não aceite esse tipo de desaforo! Você nasceu pronto e digno de tudo.
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Meu filho, você é um príncipe! E por ser um príncipe tem naturalmente o direito de ter a mulher que quiser. Nem que para isso precise fazer um curso de Macho Alpha. Príncipes casam-se com princesas, e princesas devem sempre obedecer seus maridos. Jamais aceite qualquer insubordinação delas. Você tem o direito de impor regras de conduta e se for necessário agredir quem transgredir. Você é demais!
Mais fácil do que assumir responsabilidades e ensinar a respeitar para ser respeitado é dizer que:
Meu filho nasceu estrela. Sempre fui julgada e injustiçada pela sociedade, e por isso decidi que meu filho não deveria passar por isso. Intitulei-me rainha, e dei a ele o privilégio de ser príncipe, mesmo que para todos os fins ele seja apenas “comum”. Dei a ele poder de exigir aceitação e de pisar em quem quiser. Vá viver meu príncipe!
Assim caminha a humanidade...
Embora no penúltimo parágrafo eu tenha redigido o texto no feminino, todo o artigo serve tanto para “rainhas” quanto para “reis”.
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